Deixemos
todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência
a carreira que nos está proposta. (Hebreus
12.1)
Há embaraços que, em si mesmos, não são
pecado, mas que se tornam distrações e pedras de tropeço em nosso crescimento
espiritual. Um dos piores é o desânimo. Um coração pesado é de fato um embaraço
que certamente nos fará descer em nossa santidade e utilidade.
O processo que resultou em Israel não
poder entrar na terra da promessa começou com a murmuração. Apenas um leve
desejo de se queixarem e estarem descontentes. Isto foi adiante até florescer e
frutificar em rebelião e ruína. Não condescendamos jamais em duvidar de Deus ou
de Seu amor e fidelidade para conosco em tudo e para sempre.
Nós podemos tomar posição contra a
dúvida, assim como contra qualquer pecado. E enquanto ali estamos, recusando
duvidar, o Espírito Santo virá ao nosso auxílio e nos dará a fé que vem de Deus
e nos coroará de vitória.
É muito fácil cair no hábito de
duvidar, de ficar inquieto imaginando que Deus nos esqueceu e que afinal nossas
esperanças terminarão em fracasso.
Recusemos o desânimo. Recusemos ficar
infelizes e acabrunhados. Contemos tudo como gozo, mesmo quando não estivermos
sentindo emoções de felicidade. Alegremo-nos por fé, resolutos, reconhecendo os
fatos da Palavra; e sem dúvida descobriremos que Deus porá em operação esses
fatos.
O inimigo tem duas ciladas. Uma é fazer-nos
desanimar, então, pelo menos por algum tempo, não seremos de utilidade
para os outros, e assim estaremos derrotados. A outra é fazer-nos duvidar, quebrando
assim o elo da fé, que nos liga ao Pai. Atenção! Não caia em nenhuma delas. — G.
E. M.
Alegria! Eu gosto de cultivar o
espírito de Alegria! Ela recoloca a alma no tom certo, e conserva-a afinada, de
modo que o inimigo se intimida ao tocá-la; pois as cordas da alma ficam
aquecidas demais ou cheias demais de eletricidade celeste, para os dedos
infernais. E ele vai para outro lugar! Ele sempre se intimida em vir me atacar
quando meu coração está cheio de alegria e gozo do Espírito Santo. Meu plano é
tocar para longe o espírito de tristeza, como a Satanás. Ah, mas nem sempre tenho êxito. Às vezes, no caminho
do serviço, a tristeza vem ao meu encontro como o próprio inimigo, e me olha tão de frente que a minha pobre
alma muda de cor!
A tristeza descora tudo; deixa os
objetos sem encanto; envolve em trevas as perspectivas futuras; tira
as aspirações da alma, acorrenta os seus poderes e produz uma paralisia mental.
Um crente idoso comentou certa vez que
o desânimo na vida de fé faz com que todos os serviços se desenrolem com
prazer; e que nunca somos levados avante tão depressa no caminho do dever, como
quando transportados nas asas do contentamento. E acrescenta que a melancolia amarra
essas asas; ou, para mudarmos a figura, que a tristeza tira as rodas do nosso
carro que segue na trilha do dever, e faz com que ele ande pesadamente, como os
carros dos egípcios, que se afundaram no mar Vermelho.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto.
postado em 13 de maio de 2013
postado em 13 de maio de 2013
Amei essa linda mensagem...Glória Deus! Gosto muito ler suas publicações.Um abraço querida!